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Quarta-feira, 12.10.11

Ninguém disse que a vida seria fácil. Só prometeu que iria valer a pena. António Feio

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publicado por themelodyofwriting às 03:14

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Domingo, 09.10.11

Parece que as coisas custam mais depois de acontecerem... Quando, realmente, paramos para pensar um pouco sobre tudo... Sobretudo, sobre nós próprios, sentimos, seja o que for, com um outro sabor. A vida, infelizmente, não é nenhum mar de rosas. A minha pelo menos não é. Hoje, agora, cansei-me de tentar estar a suportar tudo com um sorriso. São muitas mudanças ao mesmo tempo acerca de tudo, tudo mesmo. Tenho pena de não conseguir ter cabeça para as praxes, mas o vazio ainda está muito vazio, por outro lado... Cheio, cheio, a transbordar de saudade. Foste embora avó... E eu, também. Saí do sítio onde vivi 20 anos quase. Parece fácil, parece tudo fácil. Sim é fácil, sais da tua terra e vais para outra. A vida é assim. É feita de mudanças! E tudo o que me faz crescer, custa. Às vezes, parece que estamos a fazer o certo, mas estamos a errar. Só damos por isso mais tarde, quando estamos a sofrer as consequências dos nossos actos. Somos os únicos culpados. 

Hoje disseram-me: 'Tens muito talento, ainda não sabes, mas tens. Acaba o teu curso, em primeiro lugar faz isso, mas NUNCA DEIXES DE SONHAR.' E sim, vou acabar o meu curso porque quero tê-lo concluído, para poder fazer aquilo que quero. Só que é difícil dividir tudo nesta minha cabeça (que, no meio deste choro todo, até me faz rir só de pensar nela), mas não posso querer tudo de uma vez só. Eu dou por mim a chorar sempre que penso na minha avó. Mas eu sei que não é nada de outro mundo quando nos tiram alguém da vida. Faz parte, ensina... Tanto, mas tanto que eu pensei que não me ia custar a ida da minha avó, por tudo o que já passei, pelas experiências que me foram fortalecendo muito até agora. Pelos vistos enganei-me redondamente... Parece que foi ontem que tinha a minha avó deitada aqui, na minha cama, a chamar o meu nome, ou filha... A dar-me mimos... Foi há um mês atrás... Adorava poder ter a certeza de que ela está a olhar por mim. Mas não tenho! Quero acreditar que sim... Às vezes penso que sou a única aqui a chorar e a chorar, a pensar em tudo... Toda a gente ficou felicíssima de eu ter entrado para Leiria. Eu também fiquei, claro. E o resto? Não é nada, nada fácil... Tenho medo de desiludir, porque sei que já tenho estofo para aguentar tudo isto e as pessoas esperam isso de mim, o 'tu consegues porque és assim.' 

Que momento de fraqueza este... E dá-me para escrever as 8h da manhã... Disse e continuo a dizer que tenho muito orgulho em mim mesma, na pessoa que sou. Erro, aprendo, cresço, mas tenho orgulho em mim. Posso magoar-me, magoar outrém, orgulho-me de mim à mesma, porque estou a crescer e aprender com isso. E, quando olhamos para trás, então o valor que damos a nós mesmos é enorme... E eu quero, daqui a muitos anos, olhar para o dia de hoje e transbordar de orgulho acerca pessoa em que me tornei, graças a tudo que dói, mas que fortalece... E que faz com que sejas a pessoa mais feliz do mundo... Sou feliz no meu mundo, à minha maneira... É uma maneira especial, porque eu considero-me especial. Acho que todos deveriam fazer o mesmo. Não dou graças a Deus pela vida que tenho, porque deixei de acreditar que algum deus possa existir. É o que é. Acontece porque acontece. Quando digo que quero tornar o meu mundo objectivo, refiro-me a tudo. Tudo, tudo, tudo. Pequenas ou grandes coisas, sentimentos, acontecimentos, experiências. E vou tornar. Felizmente saí da toca, apercebi-me que tenho boca para falar e não para ficar fechada, com dois ouvidos a ouvir e a guardar. E tudo o que tiver a dizer, digo! Não interessa, seja o que for. Cansada de ouvir e calar estou eu. Fui assim durante estes poucos anos da minha vida e sofri com isso. Lá está... Hoje, tudo faz muito mais sentido quando sai da minha boca. Não é por acaso, atenção... Se eu digo e se me perguntarem a razão, eu respondo! Não acredito que as coisas acontecem 'por sinal'... Esse por sinal somos nós que o inventamos. Qual sinal? Isso sai de ti, és tu que encontras esse sinal ou razão. Está escrito nas estrelas? Não me parece... A vida és tu que a fazes e duvido, duvido muito, que a nossa vida esteja traçada nas estrelas ou no destino, como lhe quiserem chamar. Pode ser que daqui a uns anos já pense de outra maneira, já queira casar, já queira fazer o que hoje não quero e é impensável. Ontem fui mais imatura, amanhã serei mais madura... E este texto lê quem quiser e interpreta-o da maneira que lhe apetecer! A mim? É me indiferente. Escrevo porque gosto, porque o sinto e para conseguir mostrar que as fraquezas fazem parte. Aliás, atrevo-me a dizer que, as pessoas mais felizes do mundo, são aquelas que têm estes momentos raros de fraqueza, em que cai tudo de uma vez e vai-se tudo levantando aos poucos, mas com o máximo de nós no mínimo que fazemos... Pedacinhos de felicidade escondidos em muito sítio... Mesmo em baixo, sou feliz. Estou feliz e sinto-me feliz. Não porque vida só há uma. Não sei, ninguém sabe mas, enquanto cá andar, então tenho uma missão obrigatória: a de aproveitar tudo, tudo mesmo... 

 

E este é o meu desabafo que já deve dar, para aí, até ao Natal sem voltar para escrever alguma coisa...

Este texto veio todo desta versão dos Coldplay, tocada por estes... Está linda! De ouvir vezes e vezes sem conta... Que letra fenomenal..

 

 

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publicado por themelodyofwriting às 08:24

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Quarta-feira, 05.10.11

Um enorme sonho... Só gostava de saborear a sensação... Ai!

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publicado por themelodyofwriting às 03:52





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