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Quinta-feira, 04.10.12

Eu fico bem, se souber que está bem. Longe, mas perto, bem perto. O afastamento físico foi notório, mas emocional não. Está sempre bem presente e faço questão que o saiba. Mais que uma antiga professora, foi quem não me deixou cair, nunca. 

Não me alongo, só quero que saiba que eu ainda estou por aqui para tudo o que precisar. Sabe ao que me refiro.

 

Um grande Abraço... * 

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publicado por themelodyofwriting às 19:28

Momento...

Quarta-feira, 03.10.12

 

Tenho saudades de todo o meu Verão e sempre as terei. No entanto, fazem-me sentir bem de alguma forma e não me custa estar deste lado. Lá estava bem, como sempre estive, mas agora o meu 'trabalho' é em terra e sei que é assim que tem que ser. Não dói. Mas há um pequeno grande pormenor que não posso deixar em branco. Há um momento daquela ilha muito especial, que acontece de maneira inesperada e quando se reúnem todas as condições para. É incrível, no verdadeiro significado e sentido dessa palavra. Noite escura, quase preta, sem lua ou muito fraca, com pouca iluminação. O nosso coração faz com que nós, quase automaticamente, sejamos puxados até à praia. Como um íman. Deitas-te no areal e, de repente, nem te preocupas com os grãos de areia que te preenchem e se penetram na tua roupa. O teu nível de conforto (interior e exterior) é tanto que se confunde com mar, como a sensação de boiar de barriga para cima. Não passa uma brisa de vento e o céu está repleto de estrelas. E, quanto mais observas o mesmo, mais as há. E, de pés virados para o mar, erguemos um pouco a cabeça e direcionamos o nosso olhar para as falésias que nos protegem, por detrás de cada um de nós... É mesmo esse o momento: observas as rochas que, por estar muito escuro, nos abrigam, num tom preto, ainda mais que o céu. E a sensação que nasce naquele momento é a de que estamos dentro de algo paradisíaco, abrigados do mundo gigantesco e agressivo que existe lá fora, para além daquele lugar. E, enquanto nos maravilhamos com tal beleza, escutamos um dedilhado na guitarra ou, ainda, a própria natureza. As pequenas ondas a terminarem com um som suave na imensa areia molhada a seu redor. O silêncio em volta é tão imenso que as ondas parecem ser maiores do que, de facto, são. É uma beleza incomparável, ainda mais se a nossa companhia for aquela que encaixa perfeitamente no momento. És mais tu e, as pessoas à tua volta, são mais elas próprias. Isso acontece na Berlenga. 

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publicado por themelodyofwriting às 17:45





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